A minha escrita não é assídua, não criei rituais de fala com o papel…
No entanto sinto que tenho tanto para escrever, tanto que quero deitar cá para fora e arrumar de vez dentro de mim…
Hoje fiz 300km de carro e tive tempo para pensar, calmamente e sem pressas. Tempo para estar comigo própria e o que reparei é que, apesar de tudo, tenho conseguido ter esses momentos só para mim muito mais vezes do que me dou conta. São momentos de viagem interior a sítios onde aprendi a ir, eu diria, em Bora Bora...
Assolaram-me montes de pensamentos, alguns um perfeito disparate, mas o facto de eu conseguir ir cada vez mais fundo dentro de mim e experimentar sentimentos e sensações fortes é fantástico.
Dizia-me a P: ” vais ver que Bora Bora vais ser importante para ti, mas só o saberás depois de lá estares”… e efectivamente foi muito, muito importante. Como se aquele lugar “mágico” tivesse catapultado partes de mim alojadas no meu inconsciente… partes que eu desconhecia, coisas que eu não sabia que podia sentir, tomadas de consciência umas atrás das outras, reviver os 36 anos da minha vida… foi duro, desconcertante, mas ajudou-me a perceber as minhas prioridades e a mulher que sou hoje… ajudou-me a encontrar o EU dentro de mim e, sobretudo, aceitar que o Amor pode tomar várias formas e revelar-se de muitas maneiras…
Esta viagem foi tão marcante que ainda hoje escrevo sobre o que senti, passados 3 meses…
O facto é que eu mudei, descobri-me, integrei a poeira levantada por 2 anos de cursos intensivos sobre mim, de desenvolvimento pessoal e espiritual… de expansão de consciência, de aprendizado de técnicas de “cura”, de mudança da forma de pensamento e estar na vida…
Se me perguntassem há 2 anos atrás, nunca me passaria pela cabeça que pudesse estar onde estou hoje…
Com isto tudo, o Universo tem-me colocado na vida pessoas realmente fantásticas que me têm ajudado nesta caminhada, neste desbravamento de mim, nestas tomadas de consciência, nesta evolução, neste crescimento “quântico”. Há sempre mais alguém com uma mensagem, com os braços abertos para me receber e ajudar, para partilhar pedaços de vida comigo… e da minha parte eu também dou tudo o que posso, com todo o Amor que tenho cá dentro.
É cada vez mais significativo para mim esses momentos de partilha, de troca de afectos, de desabafos, de conversas, de risos, de choros, de segredos por revelar, de pedaços de mim e do outro que se enlaçam no etéreo para aí se perderem…
No entanto, dias há em que a confusão mental se aloja e não sei mais o que pensar… a dúvida é uma traidora, pois tira a clareza, cria incertezas e medos que nem sempre têm razão de existir… e depois instala-se o cansaço, a saturação, o baixar de braços, que embora possam ser de curta duração moem e desgastam…
Estou nessa fase do cansaço, a correr dum lado para o outro tentando levar a minha vida profissional adiante, desenvolvendo o que realmente gosto de fazer, tirando cursos, ajudando, fazendo planos para um futuro próximo onde quero fazer mais e melhor.
Mas, acabo por me sentir um pouco culpada, porque nestas andanças “corredoiras” vou pondo parêntesis na minha vida familiar, que fica em suspenso… a minha filha sente a minha falta e embora esteja lindamente com os avós, não é a mesma coisa… Dizia-me uma amiga no outro dia “se não te sentires culpada a tua filha fica bem, pois ela tem imenso orgulho que a mamã esteja a tirar estes cursos”… mas ela é tão pequenina… começo a achar que isto é um truque do estupor do meu Ego para me fazer sentir mal quando me posso sentir fantástica! Safado! E, estupidez minha que lhe dou ouvidos… he he he
Pois é, tomar consciência disto é muito engraçado, mas quem é que diz que mudar a forma de pensamento para que não se repita é fácil???? Não é! É muito difícil, demorado e doloroso…
ARGH!!!!!
Tenho a sensação de que falei muito e não disse nada, pois sei que andei a rondar, a rondar e o essencial e importante ficou guardadinho cá dentro, onde tem estado e de onde eu AINDA não o consigo tirar, mas pelo menos vou tirando camadinhas e camadinhas de lixo mental cá para fora e talvez um dia aquilo que está “escondido” cá dentro possa sair, se for necessário…
Ao mesmo tempo falar, escrevendo, ajuda-me a pensar…
Organizando a minha cabecinha tudo vai ficando mais claro e abre caminho à percepção do Sentir… mas é difícil para mim dosear o Sentir, porque é sempre tão intenso, com uma entrega tão grande que muitas vezes se torna doloroso, desconcertante, mas muito bonito e pleno. Pode parecer contraditório, mas é assim que vivo a vida, apaixonadamente!
Pergunto-me se algum dia poderei viver a vida sem Paixão… e a minha resposta é: só quando estiver morta LOL
Impossivel viver sem paixão, sem estes meus altos e baixos, sem alegrias e tristezas, com tudo e com nada, sem Amigos…
Impossível! Tenho de sentir, tenho de me apaixonar pelas coisas, tenho de me apaixonar pelas pessoas!
Enfim… sou assim, vou fazer o quê?
No entanto sinto que tenho tanto para escrever, tanto que quero deitar cá para fora e arrumar de vez dentro de mim…
Hoje fiz 300km de carro e tive tempo para pensar, calmamente e sem pressas. Tempo para estar comigo própria e o que reparei é que, apesar de tudo, tenho conseguido ter esses momentos só para mim muito mais vezes do que me dou conta. São momentos de viagem interior a sítios onde aprendi a ir, eu diria, em Bora Bora...
Assolaram-me montes de pensamentos, alguns um perfeito disparate, mas o facto de eu conseguir ir cada vez mais fundo dentro de mim e experimentar sentimentos e sensações fortes é fantástico.
Dizia-me a P: ” vais ver que Bora Bora vais ser importante para ti, mas só o saberás depois de lá estares”… e efectivamente foi muito, muito importante. Como se aquele lugar “mágico” tivesse catapultado partes de mim alojadas no meu inconsciente… partes que eu desconhecia, coisas que eu não sabia que podia sentir, tomadas de consciência umas atrás das outras, reviver os 36 anos da minha vida… foi duro, desconcertante, mas ajudou-me a perceber as minhas prioridades e a mulher que sou hoje… ajudou-me a encontrar o EU dentro de mim e, sobretudo, aceitar que o Amor pode tomar várias formas e revelar-se de muitas maneiras…
Esta viagem foi tão marcante que ainda hoje escrevo sobre o que senti, passados 3 meses…
O facto é que eu mudei, descobri-me, integrei a poeira levantada por 2 anos de cursos intensivos sobre mim, de desenvolvimento pessoal e espiritual… de expansão de consciência, de aprendizado de técnicas de “cura”, de mudança da forma de pensamento e estar na vida…
Se me perguntassem há 2 anos atrás, nunca me passaria pela cabeça que pudesse estar onde estou hoje…
Com isto tudo, o Universo tem-me colocado na vida pessoas realmente fantásticas que me têm ajudado nesta caminhada, neste desbravamento de mim, nestas tomadas de consciência, nesta evolução, neste crescimento “quântico”. Há sempre mais alguém com uma mensagem, com os braços abertos para me receber e ajudar, para partilhar pedaços de vida comigo… e da minha parte eu também dou tudo o que posso, com todo o Amor que tenho cá dentro.
É cada vez mais significativo para mim esses momentos de partilha, de troca de afectos, de desabafos, de conversas, de risos, de choros, de segredos por revelar, de pedaços de mim e do outro que se enlaçam no etéreo para aí se perderem…
No entanto, dias há em que a confusão mental se aloja e não sei mais o que pensar… a dúvida é uma traidora, pois tira a clareza, cria incertezas e medos que nem sempre têm razão de existir… e depois instala-se o cansaço, a saturação, o baixar de braços, que embora possam ser de curta duração moem e desgastam…
Estou nessa fase do cansaço, a correr dum lado para o outro tentando levar a minha vida profissional adiante, desenvolvendo o que realmente gosto de fazer, tirando cursos, ajudando, fazendo planos para um futuro próximo onde quero fazer mais e melhor.
Mas, acabo por me sentir um pouco culpada, porque nestas andanças “corredoiras” vou pondo parêntesis na minha vida familiar, que fica em suspenso… a minha filha sente a minha falta e embora esteja lindamente com os avós, não é a mesma coisa… Dizia-me uma amiga no outro dia “se não te sentires culpada a tua filha fica bem, pois ela tem imenso orgulho que a mamã esteja a tirar estes cursos”… mas ela é tão pequenina… começo a achar que isto é um truque do estupor do meu Ego para me fazer sentir mal quando me posso sentir fantástica! Safado! E, estupidez minha que lhe dou ouvidos… he he he
Pois é, tomar consciência disto é muito engraçado, mas quem é que diz que mudar a forma de pensamento para que não se repita é fácil???? Não é! É muito difícil, demorado e doloroso…
ARGH!!!!!
Tenho a sensação de que falei muito e não disse nada, pois sei que andei a rondar, a rondar e o essencial e importante ficou guardadinho cá dentro, onde tem estado e de onde eu AINDA não o consigo tirar, mas pelo menos vou tirando camadinhas e camadinhas de lixo mental cá para fora e talvez um dia aquilo que está “escondido” cá dentro possa sair, se for necessário…
Ao mesmo tempo falar, escrevendo, ajuda-me a pensar…
Organizando a minha cabecinha tudo vai ficando mais claro e abre caminho à percepção do Sentir… mas é difícil para mim dosear o Sentir, porque é sempre tão intenso, com uma entrega tão grande que muitas vezes se torna doloroso, desconcertante, mas muito bonito e pleno. Pode parecer contraditório, mas é assim que vivo a vida, apaixonadamente!
Pergunto-me se algum dia poderei viver a vida sem Paixão… e a minha resposta é: só quando estiver morta LOL
Impossivel viver sem paixão, sem estes meus altos e baixos, sem alegrias e tristezas, com tudo e com nada, sem Amigos…
Impossível! Tenho de sentir, tenho de me apaixonar pelas coisas, tenho de me apaixonar pelas pessoas!
Enfim… sou assim, vou fazer o quê?
1 comment:
o tudo e o nada:
Tu no teu melhor!
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