18.12.10

Eu sei que sabes...



Você não sabe quanta coisa eu faria
Além do que já fiz
Você não sabe até onde eu chegaria
Pra te fazer feliz

Eu chegaria
Onde só chegam os pensamentos
Encontraria uma palavra que não existe
Pra te dizer nesse meu verso quase triste
Como é grande o meu amor

Você não sabe que os anseios do seu coração
São muito mais pra mim
Do que as razões que eu tenha
Pra dizer que não
E eu sempre digo sim
E ainda que a realidade me limite
A fantasia dos meus sonhos me permite
Que eu faça mais do que as loucuras
Que já fiz pra te fazer feliz

Você só sabe
Que eu te amo tanto
Mas na verdade
Meu amor não sabe o quanto
E se soubesse iria compreender
Razões que só quem ama assim pode entender

Você não sabe quanta coisa eu faria
Por um sorriso seu
Você não sabe
Até onde chegaria
Amor igual ao meu

Mas se preciso for
Eu faço muito mais
Mesmo que eu sofra
Ainda assim eu sou capaz
De muito mais
Do que as loucuras que já fiz
Pra te fazer feliz

Parábola da Vaca no Jardim

Quando me dão "vipes" para escrever, escrevo de enfiada, aqui fica o que enviei para alguns amigos aqui à umas semanas atrás.
Faz todo o sentido o que escrevi e a mensagem que transmiti...

Meus queridos,

Ultimamente não tenho tido tempo, nem paciência para enviar emails, a não ser os estritamente necessários.
Recebi este ontem, da Parábola da Vaca no Jardim", que junto envio, e nele contem uma mensagem muito interessante.

Acredito que muitos de vós continuam a ter vacas no jardim e a viver no comodismo do que ela vos dá.
Cada vez mais é necessário mudar, mudar para o que faz sentido.... avançar na direcção certa....
As pessoas têm de sair do comodismo que os mantém mornos para apanharem frio, reagirem e fazerem algo de diferente nas suas vidas...
Sair do conformismo e da vitimização onde acham que não merecem mais ou melhor...
Alterar formas de pensamento que mantêm as pessoas agrilhoadas a padrões mentais ancestrais, condicionando-as...
Medo; Raiva; Culpa; Pecado; Penitência; Não Sou Capaz; Ter Que; Parece Mal; o que é que os OUTROS vão pensar?; Não Posso...

Quantas vezes se disseram que "as coisas não podem continuar como estão... não aguento mais..." nos vosso relacionamentos, na vossa vida profissional, na vossa saúde, na forma como se alimentam, na falta de exercício físico????
E o que é que fazem??? NADA! E passados 10 anos continuam a queixar-se do mesmo porque se foram acomodando, foram "engordado" no marasmo das vossas vidas...

Quantas vezes se disseram "amanhã resolvo... amanhã logo se vê..." ??? E Amanhã voltam a dizer o mesmo, adiando sine die o problema...

Quantas vezes se disseram "para quê mudar, não vai valer a pena" ??? e passados uns anos dizem-se "se eu tivesse feito alguma coisa naquela altura...."

Quantas vezes se questionaram "porque é que isto me foi acontecer logo a mim?" e ficaram de braços caídos sem reacção, sem perceber que o Universo vos estava a abrir uma janela de oportunidades para fazerem algo de diferente...

Mudar é um processo doloroso, incerto, angustiante... mas é necessário!
Está na altura de despertar, de perceber as subtilezas da vida e os diferentes caminhos a percorrer...
Deêm-se uma oportunidade e prescindam da vaca do vosso jardim!
Deêm-se uma oportunidade de fazerem algo por vós, pois as únicas pessoas que nós podemos mudar somos nós mesmos e, quando mudamos, tudo à nossa volta é obrigado a mudar, reajustando-se a uma nova "realidade"...

Alguns de vós já se encontram bastante avançados nestes processo de despertar e de mudança, mas fica a mensagem na mesma, pois é muito bonita!



PARÁBOLA DA VACA NO JARDIM


“Um filósofo passeava por uma floresta com um discípulo, conversando sobre a importância dos encontros inesperados. De acordo com o mestre, tudo que está diante de nós nos oferece uma chance de aprender ou ensinar. Quando cruzavam a porteira de um sítio que, embora muito bem localizado, tinha uma aparência miserável, o discípulo comentou: - O senhor tem razão. Veja este lugar… Acabo de aprender que muita gente está no paraíso, mas não se dá conta disso e continua a viver em condições miseráveis.

- Eu disse aprender e ensinar – retrucou o mestre. Constatar o que acontece não basta; é preciso verificar as causas, pois só entendemos o mundo quando entendemos as causas.

Bateram à porta da casa e foram recebidos pelos moradores: um casal, três filhos, todos com as roupas sujas e rasgadas.

- O senhor está no meio desta floresta, não há nenhum comércio nas redondezas – observou o mestre ao pai de família. Como sobrevivem aqui?

E o homem, calmamente, respondeu.

- Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Parte desse produto nós vendemos ou trocamos, na cidade vizinha, por outros gêneros de alimentos. Com a outra parte, produzimos queijo, coalhada e manteiga para o nosso consumo. E assim vamos sobrevivendo.

O filósofo agradeceu a informação, contemplou o lugar por um momento e foi embora. No meio do caminho, disse ao discípulo:

- Pegue a vaquinha daquele homem, leve-a ao precipício e jogue-a lá embaixo.

- Mas ela é a única forma de sustento da família! – espantou-se o discípulo.

O filósofo permaneceu calado. Sem alternativa, o rapaz fez o que lhe pedira o mestre, e a vaca morreu na queda. A cena ficou gravada em sua memória.

Muitos anos depois, já um empresário bem-sucedido, o ex-discípulo resolveu voltar ao mesmo lugar, contar tudo à família, pedir perdão e ajudá-los financeiramente.

Ao chegar lá, para sua surpresa, encontrou o local transformado num belíssimo sítio, com árvores floridas, carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou desesperado, imaginando que a humilde família tivesse precisado vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e foi recebido por um caseiro muito simpático.

- Para onde foi a família que vivia aqui há dez anos?

- Continuam donos do sítio.

Espantado, ele entrou correndo na casa, e o senhor logo o reconheceu. Perguntou como estava o filósofo, mas o rapaz nem respondeu, pois se achava por demais ansioso para saber como o homem conseguira melhorar tanto o sítio e ficar tão bem de vida.

- Bem, nós tínhamos uma vaca, mas ela caiu no precipício e morreu – disse o senhor. Então, para sustentar minha família, tive que plantar ervas e legumes. Como as plantas demoravam a crescer, comecei a cortar madeira para vender. Ao fazer isso, tive que replantar as árvores e precisei comprar mudas. Ao comprar mudas, lembrei-me da roupa dos meus filhos e pensei que talvez pudesse cultivar algodão. Passei um ano difícil, mas quando a colheita chegou eu já estava exportando legumes, algodão e ervas aromáticas.

Nunca havia me dado conta de todo o meu potencial aqui: ainda bem que aquela vaquinha morreu!”

Acho esta parábola super interessante. Adoro refletir sobre ela e costumo comentá-la com outras pessoas. Mas quando paro para repensar minha vida, às vezes penso se não sou eu quem está sobrevivendo graças à vaca. Situações que não são boas, mas que por comodismo simplesmente passamos a aceitar, já que "a torneira pinga, mas não seca".

Talvez eu esteja hoje enfrentando mais uma vaca na vida. Sempre me orgulhei de tomar decisões corajosas, mas como sempre, é difícil. Espero que daqui a algum tempo eu escreva me orgulhando do fato de ter jogado a vaca no precipício, e claro, numa situação muito melhor.

Desconheço a autoria

2010

Não posso crer que se passou quase um ano desde que escrevi aqui....
Meu Deus, como o tempo passa....
Em 2009 fui bem mais assídua na minha escrita de partilha, mas neste ano de 2010 senti que precisava de me recolher, de me tornar uma pouco "ermita" e de ir escrevendo para mim ou directamente para quem se destinavam as mensagens...
Aqui, fui adiando, fui esquecendo, fui silenciando...
Tem sido um ano tão desgastante, tão difícil, mas ao mesmo tempo tão bom...

Poderia, aqui e agora, tentar fazer um balanço de um ano brutalmente intenso e de um amadurecimento sem igual e perceber que agora não sou mais quem era á um ano atrás...
A serenidade da confiança implementou-se um pouco mais, mas ainda não o suficiente, pois ainda duvido... por momentos duvido... em certas situações duvido...

Os testes da Vida sucedem-se, cada vez exigindo mais de mim e levando-me ao limite da exaustão e eu chego ao fim de 2010 tão ou mais cansada do que estava no final de 2009.
E questiono-me, "mas afinal mudou alguma coisa"??? Parece que o padrão se repetiu...
Mudou! Mudou tanta coisa!
Mas estou exausta!

Todos os dias peço Luz, Discernimento, Paz, Compreensão, Harmonia, Transparência, Honestidade, Sinceridade na minha vida e na minha existência, nas pessoas que me rodeiam e nas situações com que me deparo.
E tudo se torna mais claro... e tudo me é revelado...

Mas este processo acarreta dor, pede para se trabalhar o desapego, pede para deixar para trás velhos padrões de pensamento e de acção, coisas e pessoas que já não fazem sentido, situações desconfortáveis...
Pede para sermos cada vez mais honestos connosco e com os outros e que haja coerência entre o que pensamos e efectivamente fazemos...

Estou a limpar e a arrumar a minha casa interior, estou a fechar ciclos, estou a dizer CHEGA, NÃO QUERO MAIS, estou a libertar-me do que me pesa, estou a desapegar-me de pessoas, estou a delegar nos outros as suas próprias responsabilidades...
MAs mesmo este processo, aparentemente simples, é desgastante, pois tenho de lidar com as minhas próprias resistências...

Hoje, numa conversa que tive, consegui verbalizar que estou zangada! Estou muito zangada! Estou desiludida e triste!
E esta zanga interior, este caos, está espelhado no exterior e tudo me irrita e consome...
ARGH!

É tão dificil ser "crescida".

Estou zangada, triste e desiludida com as partes de mim que acreditaram, que se esforçaram, que confiaram, que se deixaram magoar...
Dizia-me uma amiga, eh pá deixa lá isso querida, pois as coisas só nos afectam de acordo com a importância que nós lhes damos, se deixares de dar importância a essas coisas isso deixa de te magoar...

Bom... é fácil de dizer, mas quando nessas "quezílias" temos pessoas que amamos, o desapego é tão doloroso...

Assim, a grande questão que em coloco neste momento é "que partes de mim eu tenho de curar, eu tenho de mudar, para re-encontar a minha harmonia?"

Confesso que estou um pouco perdida...

Apesar de tudo, foi um ano bom, por tudo o que aprendi, por tudo o que modifiquei em mim, por tudo o que consegui libertar.

Desejo que 2011 me traga mais ensinamentos, mas menos dor...

4.1.10

A VIDA (Madre Teresa de Calcutá)

A VIDA é uma Oportunidade, Agarra-a!
A VIDA é uma Beleza, Admira-a!
A VIDA é um Sonho, faz dele uma Realidade!
A VIDA é um Desafio, Enfrenta-o!
A VIDA é um Dever, Cumpre-o!
A VIDA é um Jogo, Joga-o!
A VIDA é Preciossa, Cuida bem dela!
A VIDA é uma Riqueza, Conserva-a!
A VIDA é um Amor, goza-o!
A VIDA é um Mistério, Penetra-o!
A VIDA é uma Promessa, Cumpre-a!
A VIDA é uma Tristeza, Supera-a!
A VIDA é um Hino, Canta-o!
A VIDA é um Combate, Aceita-o!
A VIDA é uma Aventura, Ousa-a!
A VIDA é uma Felicidade, Merece-a!
A VIDA é uma Vida, Defende-a!